terça-feira, 31 de julho de 2012

Desigualdade nas Olimpíadas


Longe de ser um espaço democrático, em que todos podem competir em condições de igualdade, as Olimpíadas fornecem uma plataforma para a "humilhação" dos países mais pobres.

A opinião é de Oscar Mwaanga, especialista em sociologia do esporte de Zâmbia.
"A ideia de que todos têm condições iguais para competir diz respeito a um ideal, não a uma realidade", afirma Mwaanga.
Para ele, os atletas de países mais pobres - que muitas vezes enviam apenas um ou dois representantes para as competições - ficam divididos entre as grandes expectativas de seus conterrâneos e suas limitações em função da falta de recursos para treinamento e preparação para os Jogos.
"Eles carregam as expectativas de seus países nas costas e querem acreditar que vencerão porque isso é uma questão de orgulho nacional", explica Mwaanga. "Mas no fundo cada um sabe que (sua chance de vencer) a competição está muito ligada a quantidade de recursos que recebeu. É nesse estágio que percebem a humilhação." Mwaanga lembra que mesmo que algumas dessas nações menores e mais pobres, como Togo, Zâmbia, Quênia e Etiópia, tenham destaque em alguns esportes específicos, a desigualdade entre os países é clara no quadro geral de medalhas e no número de atletas na competição.

"Há países que têm dois atletas competindo. O que isso significa se comparamos com o número de atletas vindo dos EUA ou da China? Na realidade, a Olimpíada é um evento interessante para investigar as desigualdades globais", afirma o especialista.
"Não há igualdade (na competição) e se começarmos a prestar mais atenção nesse tipo de questão, nessas críticas, podemos abrir uma oportunidade para redefinir ou redesenhar de fato as Olimpíadas."
Mwaanga sugere que parte dos recursos arrecadados com os Jogos sejam usados para fomentar atividades esportivas em países mais pobres. Para ele, o Comitê Olímpico Internacional também precisaria tomar mais consciência sobre o problema.
"Precisamos redistribuir a riqueza acumulada com as Olimpíadas, analisando como ela pode beneficiar países menores", diz.

Fonte;
BBC

Homem de vime


Homem de vime ( homem de palha) era uma grande estátua de vime representando um ser humano usada por antigos druidas (sacerdotes do paganismo celta) para o sacrifício humano, queimando-o em efígie, de acordo com relatos de Júlio César no seu Commentarii de Bello Gallico (Comentário sobre as Guerras da Gália). Em tempos modernos, a figura tem sido adotada por festivais como parte de algumas cerimônias temáticas neopagãs, obviamente sem o elemento do sacrifício humano.

Enquanto outros escritores romanos da época, como Cícero, Suetônio, Lucano, Tácito e Plínio, o Velho, descreveram práticas de sacrifício humano entre os celtas, apenas Júlio César menciona o homem de vime como uma das muitas maneiras de os druidas da Gália realizarem tais sacrifícios. Apesar de não ter havido testemunhas oculares do ritual, os relatórios de César indicam que alguns dos gauleses construíam as efígies de paus e colocavam homens vivos em seu interior, em seguida, ateavam fogo para prestar homenagem aos deuses. César escreve que, apesar de os druidas geralmente usarem ladrões e criminosos, conforme a vontade dos deuses, às vezes usavam homens inocentes, quando delinquentes não podiam ser encontrados.

Um comentário medieval do século X chamado Commenta Bernensia, afirma que os homens eram queimados em um manequim de madeira em sacrifício a Taranis.
Enquanto alguns autores modernos, como Barry Cunliffe estejam convencidos de que os druidas praticavam sacrifícios humanos, outros questionam os relatos de César como uma repetição de rumores sensacionalista como propaganda para incentivar os seus apoiantes quando voltasse à Roma.

No mundo moderno, os homens de vime são usados ​​para vários eventos. Os mais notáveis deles são os usos por neopagãos celtas, embora também tenham sido utilizados como tema para arte performática e festivais de rock de música, canções e filmes.
Os homens de vime são incendiados durante algumas festividades neopagãs. Tipicamente, celtas neopagãos, neodruidas ou wiccanos são aqueles que usam tal tema em seus festivais, porque, ao contrário de outros grupos neopagãos, são inspirados ou seguem uma forma reconstruída do paganismo celta. Em outras ocasiões, neopagãos não queimam os homens de vime, mas mantêm-os como ídolos para a proteção, muitas vezes, fundindo-as com o Homem Verde. Homens de vime neopagãos variam de tamanho natural até enormes escultaras humanóides temporárias que são incendiadas durante uma festa, geralmente no final do evento. Eles são construídos com uma armação de madeira que é tecida com varas flexíveis, sendo o salgueiro frequentemente usado. Alguns homens de vime são extremamente complexas e exigem dias de construção. O Wickerman Festival é um festival anual de rock e um evento de dança de música que acontece em Kirkcudbrightshire, na Escócia, a sua principal característica é a queima de uma efígie de madeira grande na última noite.

Em 1973, um filme de horror britânico foi produzido e intitulado The Wicker Man, dirigido por Robin Hardy. O filme conta a história de um policial devoto cristão interpretado por Edward Woodward, que revela os segredos de um sinistro culto malévolo pagão em uma remota ilha escocesa. O final do filme envolve uma efígie do homem de vime. Um remake estadunidense homônimo do filme produzido por Boaz Davidson e estrelado por Nicolas Cage foi lançado em 2006 com a história baseada em uma ilha particular em Puget Sound, Washington, Estados Unidos.
O palco para a turnê de 2000 Brave New World, dos Iron Maiden, contava com um grande homem de vime mecânico, como parte dos efeitos especiais como uma referência para sua canção "The Wicker Man", baseado no filme de 1973. Além disso, desde 1986, uma efígie de um homem é queimado na final do festival Burning Man.

Fonte;
Wikipédia

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Suicídio

Anualmente, cerca de quatro milhões de pessoas abandonam voluntariamente a vida.

A primeira posição neste ranking terrível ocupa a Lituânia – segundo as estatísticas, 35,5 em cada cem mil pessoas suicidam-se cada ano naquele país europeu tranquilo. A seguir é o Cazaquistão, onde há aproximadamente 30 suicidas em cada cem mil pessoas.
No Japão, um dos países mais ricos e desenvolvidos do mundo, o nível de suicídios é muito alto – cerca de 24 em cada cem mil pessoas acabam voluntariamente com a vida. A Rússia demostra indicadores semelhantes – 22 por cem mil pessoas.
Por que razão as pessoas empreendem este passo? As causas são diferentes. Na França, já é o segundo antigo dirigente da companhia France Telecom comparece no tribunal acusado de escarniar de seus funcionários e de levá-los a suicídios. Na Grécia, vários reformados acabaram publicamente com a vida, não tendo forças de sobreviver a consequências da crise econômica. Esta é uma das principais caraterísticas paradoxais do século XXI – com o crescimento do bem-estar geral e da moderação de vida cada vez mais pessoas consideram que o suicídio é a única alternativa de solucionar os seus problemas.

Meios de comunicação social russas publicam cada vez mais frequentemente materiais sobre “epidemia de suicídios”, referindo estatísticas das quais o sangue gela nas veias: “cada ano, 1500 crianças acabam com a vida e mais 4000 empreendem tentativas de suicídio”. “Esta não é uma epidemia de suicídios, trata-se de uma tragédia estatal”, cita o portal noticioso MIGNews as palavras do encarregado do presidente da FR para os direitos infantis, Pavel Astakhov. Contudo, o dirigente do Centro de Psicologia de Crises, Mikhail Khasminski, não concorda com este ponto de vista, acusando de tudo jornalistas:

"A publicação de tais materiais é uma das manifestações da lei de confirmação social, quando as pessoas fracas, indecisas encontram apoio em ações de outros. Para os mass media, os assassinatos, suicídios e violência são um “tema quente” que é interessante para as pessoas não carregadas de potencialidades espirituais e intelectuais."
Contudo, a possibilidade e a perspetiva de abandonar voluntariamente a vida sempre foi interessante para as pessoas independentemente de seu nível intelectual, de taxa de rendimentos ou de origem nacional e etária. Em fevereiro, duas jovens estudantes russas saltaram de braços dados do teto de um edifício de muitos andares. Em junho, uma reformada fez explodir em conjunto consigo um prédio residencial numa rua em Moscou. Maria S., estudante médica de 19 anos, que praticou duas tentativas de suicídio na adolescência, considera que tais tentativas são próprias a todas as pessoas, inclinadas à reflexão:

"Vivemos em tempos intranquilos, quando tudo é permitido – as crianças começam muito cedo a beber, a fumar e a consumir drogas, o que não pode deixar de influir no sistema nervoso. Amor precoce, problemas nas relações, na família influem sem dúvida na criança, mas, a meu ver, as causas principais de suicídios são a falta de atenção, a incompreensão e a solidão. São elas que provocam a vontade de acabar com a vida e criam uma sensação de inutilidade. Frequentemente, são propensas a suicídios as pessoas sensíveis que não simplesmente se afligem ou se alegram, mas deixam passar através de si cada situação."
A própria Maria tentou suicidar-se por causa de problemas familiares e da sensação de sua inutilidade: aos 12 anos o pai disse-lhe que a odia e Maria decidiu saltar da janela. Passados dois anos, após mais um drama familiar, a jovem engoliu soníferos, mas em quantidade insuficiente para morrer e foi salva. Maria diz que ingressou conscientemente numa escola médica após o sobrevivido. Quer formar-se neuropatologista ou psiquiatra, porque a sua experiência pode ajudar as pessoas em situações semelhantes. Não praticou mais tentativas de acabar com a vida. Mikhail Khasminski diz que a higiene espiritual é a melhor profilaxia à vontade de abandonar a vida:

"As pessoas que têm uma vida espiritual compreendem o que é um suicídio, compreendem o que é o senso de vida e não cometem tais coisas. Contudo, as pessoas que só gostam de consumir, são frustradas constantemente. Não conseguem atingir o cúmulo que lhes é colocado: seja um veículo, ou uma vivenda, seja um jovem ou uma jovem amante, ou algo mais. No fundo, nenhuma pessoa pode atingir este cúmulo e, frequentemente, estes sentimentos levam a autoagressão."
Maria concorda com este ponto de vista, mas com uma ressalva de que a religião não é uma panaceia contra os suicídios. Este é um modo de entender que “esta vida não é dada simplesmente, que tu ainda és necessário neste mundo”. Não é de excluir que graças a esta posição não há suicidas nos países da África e da Oceânia. Praticamente todos os povos vivem na esperança de uma próxima sorte que deve cair literalmente na sua cabeça, tais como, por exemplo, os adeptos do Culto Cargo na Papua-Nova Guiné. Não se dedicam à solução de problemas emocionais, resolvendo questões essenciais de cada dia.

Nota do Blogueiro;
Suicídio nunca foi e nunca será a solução!

Fonte;
Voz da Rússia

Cupins Camicases


Especialistas belgas encontraram uma nova espécie de cupim na Guiana Francesa com uma característica curiosa e que, até hoje, nunca havia sido documentada.
À medida que envelhecem e se tornam menos capazes de cumprir as tarefas do dia a dia, os insetos desse grupo começam a armazenar cristais sólidos que produzem uma reação química quando misturados com outras secreções do animal.
Como resultado, seu poder defensivo aumenta, o que lhes confere grande utilidade para a colônia.
Já se sabia antes que alguns tipos de cupins, para defender sua comunidade, podem literalmente "se explodir", liberando uma enxurrada de produtos químicos sobre seus inimigos.
Assim, quando confrontados com uma ameaça à integridade da colônia, estes cupins cometiam suicídio para defender seu grupo. No caso dos cupins da Guiana Francesa, explicam os especialistas, a diferença é que cabe aos insetos mais velhos a responsabilidade do "suicídio coletivo" frente a uma ameaça. Ou seja, tornam-se camicases, ou "cupins-bomba", da colônia.

Corrosão letal
"Um estudante de graduação em meu laboratório, Thomas Bourguignon, estava pesquisando a ecologia comunitária dos cupins e coletando amostras, quando, de repente, se deparou com algo realmente especial", disse à BBC o professor Yves Roisin, da Universidade Livre de Bruxelas.
Roisin explica que ao romper partes de seu corpo, os cupins da espécie Neocapritermes taracua liberam substâncias tóxicas que são jogadas sobre os invasores, corroendo seus corpos.
"As secreções tóxicos para a defesa são normalmente armazenados nas glândulas salivares, mas esta espécie transporta uma 'mochila' com dois tipos de cristais sólidos do lado de fora do corpo. Quando o cupim 'explode', os dois são misturados para produzir uma substância tóxica mais potente", afirmou Roisin.
Ainda não se sabe como esses cupins conseguem sintetizar os cristais. Também é desconhecido se outras espécies deste gênero desenvolveram um mecanismo semelhante.
"Há cerca de cinco ou seis espécies deste gênero, mas até agora encontramos a presença de cristais do lado de fora do corpo apenas da Neocapritermes taracua", disse Roisin. O estudo foi publicado na revista americana "Science".

Fonte;
G1

domingo, 29 de julho de 2012

País considerado o maior consumidor de maconha do Mundo

Um pequeno grupo de ilhas do Pacífico com a população de uma cidade pequena foi considerado o país com o consumo mais alto de cerveja e maconha.

O Relatório Mundial sobre Drogas de 2012 da ONU, publicado em junho, diz que a nação com o nível mais alto de uso de maconha entre adultos é Palau.
O país diminuto que é parte da Micronésia, no oeste do oceano Pacífico, abriga somente 21 mil pessoas. Mas lá, um quarto dos adultos consome a substância.
Os palauanos não só estão à frente de todo o mundo com o número, como lideram com uma margem expressiva. O segundo país da lista é a Itália, onde - segundo o relatório - cerca de 15% dos adultos usam a droga.
Se a ideia de que Palau é uma espécie de retiro hedonista soa familiar, pode ser porque a ilha já esteve no topo de uma tabela da Organização Mundial de Saúde em 2011, que examinava outro vício.
De acordo com o relatório global sobre álcool e saúde da OMS, os palauanos bebem mais cerveja per capita do que qualquer outro país do mundo.

Mas o que acontece com Palau? Vamos observar primeiro as estatísticas da bebida. O relatório da OMS foi publicado em 2011, mas contém dados de 2005.
Isso é importante porque, por alguma razão, os palauanos parecem ter bebido mais naquele ano. Em outros anos, eles caem algumas posições na tabela.
Mas o mais importante é que, apesar de beberem muita cerveja, os habitantes de Palau não bebem muito mais de nada.
Quando se olha para o total de álcool consumido - ao invés de só cerveja - Palau cai para o 42º lugar de 188. Nessa lista, é a República Tcheca que tem a honra dúbia de estar no topo.
Os dados da ONU de 2012 sobre Palau são ainda mais problemáticos do que os da OMS.

Os autores do relatório não conseguiram obter dados sobre adultos na pesquisa em Palau. Então eles usaram uma pesquisa sobre uso de maconha entre alunos da rede pública e extrapolaram estes resultados para estimar um dado sobre a população adulta.
Há somente uma escola pública em Palau, com 742 estudantes. Os autores da pesquisa calcularam que cerca de 60% dos 565 estudantes que responderam a pesquisa haviam usado maconha pelo menos uma vez e quase 40% disseram que haviam usado no mês anterior.
Para comparar, uma pesquisa semelhante com estudantes americanos descobriu que 23% deles diziam ter usado maconha no mês anterior.
Mas apesar de os números da escola palauana serem chocantes, a amostra é realmente pequena e pouco representativa da população como um todo (espera-se que os adolescentes de Palau fumem mais maconha do que seus pais de meia-idade).
O diretor do Ministério da Educação de Palau, Emery Wenty, simplesmente não acredita nos dados da ONU.
"Palau é uma ilha muito pequena. Se o uso de maconha é tão prevalente quanto diz a ONU, você veria e sentiria o cheiro em todos os lugares. Mas isso não acontece", diz. "Conhecemos quase todo mundo. É inconcebível que um quarto da população fume maconha."
Wenty admite que o consumo da droga pode ser um problema na escola, mas diz que há cerca de 500 outros jovens em Palau estudando em escolas privadas - a maioria religiosas.

Angela Me, uma estatística da ONU que trabalha no Relatório Mundial sobre Drogas, aceita algumas das críticas de Wenty.
Há um problema especial, segundo ela, com a coleta de dados em populações muito pequenas, porque um pequeno número de pessoas mudando de comportamento pode provocar uma mudança drástica nas estatísticas.
No entanto, ela afirma que os dados o relatório, sejam quais forem suas deficiências, sugerem que há uma prevalência relativamente alta de uso de drogas em algumas nações insulares do Pacífico.
"Vamos ter uma reunião sobre as ilhas do Pacífico. Queremos coletar mais informação e reduzir a margem de erro", diz.
Talvez seja prudente esperar até que a ONU complete sua coleta de dados antes de concluir que a pequena Palau é realmente a capital mundial da bebida e das drogas.

Fonte;
BBC

sábado, 28 de julho de 2012

Contrastes


A antítese do novo e do obsoleto,
O Amor e a Paz, o ódio e a Carnificina,
O que o homem ama e o que o homem abomina,
Tudo convém para o homem ser completo!

O ângulo obtuso, pois, e o ângulo reto,
Uma feição humana e outra divina
São como a eximenina e a endimenina
Que servem ambas para o mesmo feto!

Eu sei tudo isto mais do que o Eclesiastes!
Por justaposição destes contrastes,
junta-se um hemisfério a outro hemisfério,

As alegrias juntam-se as tristezas,
E o carpinteiro que fabrica as mesas
Faz também os caixões do cemitério!...

Fonte;
Livro EU,Augusto dos Anjos
Acervo pessoal AJS(Devorador do Pecado).

descoberta barca funerária de 5 mil anos


Uma equipe de arqueólogos encontrou no Egito uma barca funerária de madeira que possivelmente teria sido usada durante a era do rei Den, na primeira dinastia faraônica, em torno do ano 3000 a.C., informou nesta quarta-feira o Ministério egípcio de Antiguidades.

Em comunicado, o ministro Mohammed Ibrahim destacou que a barca se encontra em bom estado e foi achada na zona arqueológica de Abu Rauash, situada na província de Guiza, ao oeste da capital Cairo. Ibrahim precisou que uma delegação do Instituto Cientista francês de Antiguidades Orientais estava escavando o lugar no momento em que descobriu alguns vestígios da barca, concretamente 11 tábuas de madeira, cada uma com 6 m de comprimento e 1,5 de largura.

Estas peças arqueológicas foram transferidas ao centro de reabilitação do Grande Museu egípcio, onde serão tratadas para garantir sua conservação. Posteriormente, elas deverão ser expostas no Museu Nacional da Civilização Egípcia, na sala dedicada ao Rio Nilo.
Um responsável deste museu, Hussein Abdel Basir, assegurou que a embarcação achada era do tipo funerário, que eram colocadas ao lado dos túmulos das pessoas para que estas pudessem utilizá-la em outro mundo.
Este mesmo tipo de embarcação já foi encontrada próxima às tumbas dos faraós, que também acreditavam que as mesmas poderiam ser usadas em uma nova vida. Em fevereiro, arqueólogos iniciaram os trabalhos para extrair centenas de peças de madeira da segunda barca solar do mais poderoso dos faraós egípcios, Keops (2609-2584 a.C.), pertencente à IV dinastia faraonica.

Fonte;
Terra

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Novo desafio no combate à Aids no Brasil

"Hoje sou um sem-teto", afirma Silva, de 47 anos, desempregado. Há quatro meses, ele passa as noites na Rodoviária Novo Rio, dormindo em um banco no segundo andar, usando a mochila como travesseiro. Quando consegue dinheiro de amigos solidários, dorme em uma pensão.
Silva toma os medicamentos antirretrovirais todos os dias, religiosamente, mesmo que não tenha o que comer. O coquetel vem ajudando a controlar o HIV, mas o tratamento médico não mata a sua fome. Sua única renda fixa são R$ 70 que recebe do Bolsa Família.

Silva é um exemplo de como o programa brasileiro para pessoas com HIV no Brasil, que inovou no passado ao determinar a oferta universal da terapia antirretroviral, hoje precisa de mais que remédio.
Ele não tem família e depende da solidariedade de amigos e da ajuda de ativistas de ONGs onde milita. A incerteza sobre o teto se arrasta desde que soube da doença. Morava com a namorada, mas ela pediu que saísse de casa um dia após saber do diagnóstico.

Coordenadora de um programa educativo no Grupo Pela Vidda, Mara Moreira afirma que há um aumento de pessoas que chegam à ONG com demandas de cunho social.
Há muitos casos de pessoas que recebem alta do programa de Previdência Social, deixam de receber o benefício, mas não conseguem emprego, diz.
"A epidemia mudou de perfil e hoje está atingindo pessoas mais pobres. Temos recebido várias demandas na área de assistência social, com pessoas que precisam de recursos financeiros e de condições de sobrevivência mínima, mas não temos a quem recorrer", diz Mara, que tentou buscar apoio na Secretaria Municipal de Assistência Social, mas foi encaminhada de volta à Secretaria de Saúde.

Ela ressalta que a terapia antirretroviral exige que as pessoas se alimentem bem, e alguns medicamentos precisam ser mantidos na geladeira. "E aí as pessoas estão dormindo na rua. Como fazer?"
Para o psicólogo Veriano Terto Júnior, coordenador-geral da Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia), faltam medidas para além do fornecimento de antirretrovirais.
"O Brasil tem acesso universal (ao tratamento). Esse é o nosso grande resultado", diz. "Mas infelizmente começamos a ver um novo crescimento da taxa de mortalidade em alguns lugares, o que está menos relacionado à Aids em si do que a deficiências na assistência."

No ano passado, 11 mil pessoas morreram por causa da Aids no Brasil. No Rio, o ritmo de óbitos vem aumentando desde 2007, diz Terto. "Isso é inaceitável para um país que tem acesso universal ao medicamento."

Apesar de ser bem articulado, Silva tem pouca esperança de conseguir um emprego. A última vez que tentou foi em uma empresa de ônibus do Rio que anunciara vagas para pessoas com necessidades especiais.
"O médico perguntou qual era a minha deficiência. Quando respondi, ele rasgou a minha ficha e disse que não contratavam soropositivos", lembra.
Ele diz querer um emprego, mas duvida que encontre um empregador que preencha seus requisitos. "Os patrões têm que entender que a cada três meses vou ter que me ausentar para ir ao médico, e que de vez em quando vou chegar atrasado."
Ele defende que pessoas em sua situação sejam beneficiadas por uma política de segurança nutricional, de moradia e de assistência pecuniária. "Eu não vou viver só de antirretroviral. Tenho que me alimentar."

Fonte; BBC

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Ossos encontrados podem ser da Mona Lisa


Arqueólogos italianos estão convencidos que já descobriram o segredo por trás da pintura mais famosa do mundo, a Mona Lisa, de Leonardo da Vinci.
Nesta terça-feira (17/07/12), historiadores anunciaram que encontraram uma ossada no convento de Santa Úrsula, em Florença, na Itália, que, supostamente, pode ser da modelo que posou para da Vinci durante a produção do quadro.

A pintura a óleo realizada sobre um painel de madeira, entre 1503 e 1506, representa, provavelmente, o busto, da florentina Lisa Gherardini (1479-1572), também conhecida como Lisa del Giocondo.

A identidade da modelo nunca foi estabelecida com segurança. Pesquisadores italianos especializados em esclarecer mistérios artísticos haviam afirmado em fevereiro de 2011 que Leonardo da Vinci havia usado uma garota como um modelo para a Mona Lisa.

Fonte;
G1

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Neandertais conheciam propriedades medicinais das plantas

Um grupo internacional de pesquisadores demonstrou que os neandertais que viviam no sítio arqueológico de El Sídron, na Espanha, conheciam as propriedades medicinais e nutricionais de algumas plantas, como a camomila, e incluíam vegetais em sua dieta.

A pesquisa, que contou com a participação de especialistas do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) da Espanha, da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB) e da Universidade de York (Reino Unido), chegou a estas conclusões a partir da análise do tártaro presente nos dentes de cinco indivíduos adultos e de um jovem da espécie. Até pouco tempo atrás, pensava-se que os neandertais, que foram extintos há cerca de 30 mil e 24 mil anos, eram predominantemente carnívoros.

No entanto, cada vez mais estudos, como este publicado na revista alemã Naturwissenschaften, mostram que a espécie também se alimentava de vegetais, sobretudo em latitudes mais ao sul, disse Antonio Rosas, diretor do grupo de paleoantropologia do Museu Nacional de Ciências Naturais e um dos autores do trabalho. "Está se observando que sobretudo em latitudes mais ao sul da Europa, como em El Sidrón, os neandertais tinham um componente vegetal nada desdenhável em sua dieta", explicou.

Os pesquisadores encontraram nos dentes da espécie moléculas de amido, presentes em tubérculos, legumes e frutas secas. O tártaro cresce nos dentes por uma superposição de camadas e entre elas ficam armazenadas moléculas e compostos químicos.
Além disso, o estudo constatou que pelo menos um dos indivíduos analisados tinha ingerido plantas de sabor amargo, concretamente aquiléa e camomila, disse em uma nota de imprensa Stephen Buckley, do centro BioArCh, da Universidade de York. "O fato de usarem este tipo de planta com pouco valor nutritivo é surpreendente. Nós sabemos que os neandertais as usavam amargas, portanto provavelmente a espécie selecionava as plantas por razões que vão além de seu sabor", afirmou Buckley.

Antonio Rosas compartilha da opinião e disse que a partir da descoberta de compostos químicos derivados da camomila se conclui que a espécie sabia de suas propriedades medicinais. Karen Hardy, da UAB, ressaltou que "a variedade de plantas que identificamos sugere que os indivíduos neandertais que viveram em El Sidrón tinham um conhecimento sofisticado do meio natural, que incluía a habilidade para selecionar e usar certas plantas por seu valor nutricional e curativo". "A carne era claramente primordial, mas nossa pesquisa evidencia uma alimentação bastante mais complexa do que sabíamos até agora", explicou Karen.

A presença de componentes vegetais na dieta da espécie não é a única descoberta do trabalho. Segundo Rosas, foram encontradas evidências de fumaça no tártaro, provenientes, ao que tudo indica, de alimentos feitos à lenha. O sítio arqueológico de El Sidrón, descoberto em 1994, possui a maior coleção de neandertais da Península Ibérica.

Fonte;
Terra

segunda-feira, 16 de julho de 2012

George R.R. Martin


George Raymond Richard Martin George mais conhecido como G. R. R. Martin ou simplesmente GRRM nasceu em Bayonne, Nova Jérsei, filho de um estivador, cuja família de classe operária vivia perto das docas de Bayonne.
Quando jovem, ele se tornou um leitor ávido de quadrinhos de superheróis. A edição de novembro de 1968 do Quarteto Fantástico possui uma nota ao editor que Martin escreveu quando ainda estava na escola. Ele credita a atenção que ele recebeu com a carta, junto com seu interesse em quadrinhos, como sua inspiração para se tornar escritor. Em 1970, Martin recebeu seu Bacharelado em jornalismo na Universidade Northwestern, Illinois, se formando com muitos elogios. Ele depois completou um Mestrado em jornalismo, também em Northwestern, em 1971.

Martin começou a escrever contos de ficção científica no começo da década de 1970, e apesar de o início de sua carreira não ter sido fácil (uma de suas histórias foi rejeitada por diferentes revistas 42 vezes), ele nunca se desencorajou; anos depois ele venceria seu primeiro Hugo Award e Nebula Award por um de seus contos.
Sua primeira história indicada para o Hugo e para o Nebula foi With Morning Comes Mistfall, publicado na revista Analog Science Fiction and Fact em 1973.

Apesar de não ter vencido nenhum dos prêmios, Martin não se importou, notando que se juntar ao Clube dos "Perdedores do Hugo e Nebula" foi uma grande realização para ele.
Apesar de muito de seu trabalho ser de fantasia ou terror, alguns de seus trabalhos iniciais se encaixavam em ficção científica, ou em história futura. Ele também escreveu pelo menos uma obra de cunho político-militar, Night of the Vampyres.

Durante a década de 1980, Martin começou a escrever para a televisão e trabalhar como editor de livros. Para a televisão, ele trabalhou em The New Twilight Zone e Beauty and the Beast. Como editor de livros, ele supervisionou o desenvolvimento da série Wild Cards. A série continua sob a direção e edição de Martin, com mais de vinte volumes publicados; em 2012 a série irá completar seu aniversário de 20 anos.
A novela de Martin, Nightflyers, foi adaptada em um filme no ano de 1987.
Em 1991, Martin voltou a escrever livros, começando a escrever aquilo que eventualmente se tornaria a série de fantasia épica, As Crônicas de Gelo e Fogo (ostensivamente inspirada na Guerra das Rosas e em Ivanhoé), que terá sete volumes. O primeiro volume, A Game of Thrones, foi publicado em 1996. Em novembro de 2005, A Feast for Crows, o quarto volume da série, se tornou o livro mais vendido da lista do The New York Times, alcançando a mesma posição na lista do The Wall Street Journal. A série foi aplaudida por autores, leitores e críticos do mundo inteiro.

Em 2007, a HBO comprou os direitos de uma adaptação para a televisão de toda a série As Crônicas de Gelo e Fogo. A primeira temporada de Game of Thrones estreou em 17 de abril de 2011, tendo dez episódio que cobrem o primeiro livro da série. Dois dias após a estréia, a HBO anunciou que havia renovado a série para uma segunda temporada depois das críticas extremamente positivas e do número inicial de espectadores do primeiro episódio, 4.2 milhões.

Martin foi um instrutor de jornalismo e, quando jovem, um diretor de um torneio de xadrez. Em seu tempo livre ele coleciona miniaturas com temas medievais, lê e coleciona livros de ficção científica, terror e fantasia, e aumenta sua grande coleção de quadrinhos, que incluí as primeiras edições da "era de prata" do Homem Aranha e do Quarteto Fatástico.
Em 15 de fevereiro de 2011, Martin se casou com sua namorada de longa data, Parris McBride, em uma pequena cerimônia para amigos e familiares em sua casa em Santa Fé, Novo México. O casal trocou alianças inspiradas em anéis célticos, feitos sob encomenda por artesãos locais.

Nota do Blogueiro;
Sou apaixonado pelos livros da série, As Crônicas de Gelo e Fogo.

Fonte;
Wikipédia

domingo, 15 de julho de 2012

Como Jogar Xadrez


O xadrez é um esporte praticado entre duas pessoas, com o objetivo de dar o xeque-mate.
O tabuleiro é o campo de batalha das peças, possui 64 casa, pretas e brancas, dispostas alternadamente.
O tabuleiro é colocado de modo que cada jogador fique com a sua primeira casa branca à direita. É composto de 8 linhas, 8 colunas e 26 diagonais.
Linha é uma seqüencia horizontal de oito casa alternadas, brancas e pretas.
Coluna é uma seqüência vertical de oito casas alternativas, brancas e pretas.
Diagonal é uma seqüência de casas da mesma cor, dispostas num mesmo sentido, variando de duas a oito casas.
A partida é disputada por 16 peças brancas (claras) e 16 peças pretas (escuras).
As brancas começam a partida, que prossegue com lances alternados de pretas e brancas.
Movimento é deslocamento de uma peça de uma casa para outra, que não esteja ocupada.
Captura é o movimento de uma peça para uma casa já ocupada pelo adversário. Neste caso, tira-se a peça adversária, colocando a própria peça em seu luga. A captura é opcional.
Cada tipo de peça obedece a regras diferentes.

O REI
Move-se ou captura peças em qualquer sentido, uma casa de cada vez. Os reis nunca podem se tocar.
Na figura abaixo, o rei branco pode capturar o peão preto ou mover-se para uma das casas indicadas. O rei preto tem apenas seis opções: capturar o cavalo ou ocupar as casas assinaladas.
Atenção: O rei é a única peça que não pode ser capturada.

DAMA
Move-se ou captura em qualquer sentido, quantas casa quiser, desde que seu caminho não esteja obstruído por alguma peça da mesma cor.
Abaixo, a dama branca pode capturar o bispo preto, ou ocupar uma das casas assinaladas, mas não pode saltar sobre a torre ou sobre o peão.

TORRE
Move-se ou captura nas linhas e colunas (horizontal e vertical), seguindo num único sentido em cada lance. Ao lado, a torre preta pode capturar a dama branca, ou ocupar qualquer uma das casas marcadas, mas a sua passagem está bloqueada pelo peão preto.

BISPO
Move-se ou captura pelas diagonais, seguindo num único sentido em cada lance.
Cada jogador tem dois bispos: um anda pelas casas pretas e outro pelas casas brancas. Ao lado, o bispo branco pode capturar a dama preta ou ir para qualquer casa assinalada. Note que o cavalo branco está obstruindo parte de uma diagonal.

CAVALO
É o único que salta sobre as peças (pretas ou brancas). O movimento do cavalo assemelha-se à letra "L", formada por quatro casas.
O cavalo captura somente a peça adversária que esteja na casa final do seu salto. Ao lado, o cavalo branco pode capturar o bispo preto, ou ocupar qualquer casa assinalada. A torre branca bloqueia um dos seus movimentos. Observe que nem o os peões pretos nem o rei branco impedem os seus saltos.

PEÃO
Move-se para a casa à sua frente, desde que não esteja ocupada. Ao ser movido pela primeira vez, cada peão pode andar uma ou duas casas. O peão é a única peça que captura de maneira diferente do seu movimento. A captura é feita sempre em diagonal, uma casa apenas. O peão nunca se move nem captura para trás. Ao lado, o peão branco central pode escolher entre capturar a torre ou o cavalo das pretas. Os pontos indicam os movimentos possíveis dos peões. Note que os dois peões de cores contrárias, situados frente a frente, não podem ser movimentados.

PROMOÇÃO
Ocorre quando um peão chega à primeira linha do adversário, devendo ser imediatamente substituido por dama, torre, bispo ou cavalo. A peça escolhida ocupara a casa em que o peão se encontrava quando foi promovido.

ROQUE
É o único lance que envolve o movimento de duas peças ao mesmo tempo: rei e torre. O roque tem como objetivo colocar o rei em maior segurança e uma das torres em posição mais ativa.
Duas para as pretas e duas para as brancas.No roque, pequeno ou grande, o rei sempre se move duas casas na direção de uma das torres; completando o movimento, a torre salta sobre o rei e passa a ocupar a casa ao seu lado.

EMPATE
Existem cinco situações de empate:
1. Quando o jogador não pode mover qualquer peça e o seu rei não se encontra em xeque, a partida está empatada. Esta situação é denominada pate. No Brasil o pate também é conhecido como empate por rei afogado.
Ao lado, as pretas acabaram de jogar e deixaram seu adversário sem lance possível: o peão branco está bloqueado e o rei branco não está em xeque nem pode ser movimentado.

2. Quando uma mesma posição se apresenta pela terceira vez no tabuleiro, o interessado pode reclamar o empate. Abaixo o rei preto não consegue escapar dos xeques da dama branca. Esta situação é conhecida como xeque perpétuo, que é o caso mais comum de empate por repetição de posição.

3. Quando um jogador, durante a partida, propõe o empate e seu adversario o aceita, ocorre o empate por comum acordo. Abaixo o diagrama de uma posição em que as brancas fizeram uma proposta de empate e as pretas a aceitaram.

4. Quando a partida fica reduzida aos seguintes finais:
Rei contra rei.
Rei e cavalo contra rei.
Rei e bisbo contra rei.
Nestas situações o xeque-mate não será mais possível .
Ocorre então o empate por insuficiência de peças.

5. Quando ficar provado que, durante 50 lances de cada lado, não houve captura de peças nem movimento de peão. Este é o empate por falta de iniciativa. Nos casos abaixo, este número passa para 75 lances:

Rei, torre e bispo contra rei e torre.
Rei e dois cavalos contra rei e peão.
Rei, dama e um peão, a uma casa da promoção, contra rei e dama.
Rei e dama contra rei e dois cavalos.
Rei e dama contra rei e dois bispos.
Rei e dois bispos contra rei e cavalo.

Fonte:
Portal São Francisco

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Desperdício de dinheiro público

O governo da China inaugurou a ponte da baía de Jiaodhou, que liga o porto de Qingdao à ilha de Huangdao. Construído em quatro anos, o colosso sobre o mar tem 42 quilômetros de extensão e custou o equivalente a R$2,4 bilhões.

Já aqui no Brasil,o DNIT escolheu o projeto da nova ponte do Guaíba, em Ponte Alegre , uma das mais vistosas promessas da candidata Dilma Rousseff. Confiado ao Ministério dos Transportes, o colosso sobre o rio deverá ficar pronto em quatro anos. Com 2,9 quilômetros de extensão, vai engolir R$ 1,16 bilhões.
Intrigado, o matemático gaúcho Gilberto Flach resolveu estabelecer algumas comparações entre a ponte do Guaíba e a chinesa.O jornal Zero Hora publicou o espantoso confronto númerico.

Os números informam que, se o Guaíba ficasse na China, a obra seria concluída em 102 dias, ao preço de R$ 170 milhões. Se a baía de Jiadhou ficasse no Brasil, a ponte não teria prazo para terminar e seria calculada em trilhões. Como o Ministério dos Transportes está arrendado ao PR, financiado por propinas, barganhas e permutas ilegais, o País do Carnaval abrigaria o partido mais rico do mundo.

Corruptos existem nos dois países, mas só o Brasil institucionalizou a impunidade. Se tentasse fazer na China uma ponte como a do Guaíba, Alfredo Nascimento daria graças aos deuses se o castigo se limitasse à demissão.

Dia 19/07/11, o Tribunal chinês sentenciou a execução de dois prefeitos que estavam envolvidos em desvio de verba pública.
(Adotada esta prática no Brasil, teríamos que eleger um Congresso por ano)

Nota do Blogueiro;
Mesmo a veja sendo anti-lula e PT,as vezes sai algo útil lá.(Assunto antigo,mas que não se pode deixar no esquecimento,caso contrário acontecerá mais aos "montes")

Fonte;
Veja